Trabalho, estudos, família, filhos, esposa, chefe, metrô lotado, celular não para!!!
Ufa! Que estresse todo é esse!?
Uma queixa muito comum no meu consultório, independentemente da idade ou do gênero, é que o indivíduo está muito estressado, sofrendo consequências de um estilo de vida muito acelerado e tão cheio de preocupações que dificilmente teria outra consequência a não ser em um organismo adoecido.
A palavra estresse, veio de um conceito da física, que significa: quantidade média de força aplicada por unidade de área. É uma medida da intensidade do total das forças internas atuando num corpo através de superfícies internas imaginárias, como uma reação à aplicação de forças externas e do próprio corpo. Pode ser resumido em Tensão.
Lendo a definição original de estresse, não é muito difícil entender por qual motivo passamos a utilizar essa palavra para um esgotamento físico e emocional de alguém exposto constantemente a pressões.
O estresse tem uma função no nosso organismo, assim como a ansiedade, medo e etc, pois descarrega uma alta carga de adrenalina no organismo, diminuindo provisoriamente necessidades como sono, fome e melhorando a atenção (mantém o foco unicamente no assunto a ser resolvido). É um sinal de alerta, feito para ser algo passageiro e focal, porém o problema começa quando isso não passa.
O estresse passa a ser problemático quando se estende a longos períodos, de forma constante, “estressando” assim o organismo com sinais de alerta (e todo a carga física que isso inclui) que nunca passam.
Quem já foi a academia de musculação pela primeira vez e levantou pesos além da conta, sabe as dores musculares que temos no outro dia. Imagine agora que um organismo estressado é alguém que vai a academia 3x ao dia, levanta muito mais peso do que deveria, todos os dias sem nenhum descanso. O que deveria ser algo bom e produtivo, se torna doloroso, causando uma fadiga que mais cedo ou mais tarde esgotará o indivíduo até ele não aguentar mais e ceder.
E o que fazer, já que muitos dos nossos estressores do dia-a-dia não são simples de serem eliminados?
Primeiro devemos conhecer o próprio organismo, passando assim a perceber antecipadamente sinais que indiquem que está caminhando para o esgotamento.
Sintomas físicos do estresse:
- Boca seca
- Coração acelerado
- Dificuldade em respirar
- Dor de estômago
- Dor de cabeça
- Micção frequente
- Sudorese Palmas
- Músculos apertados que podem causar dor e tremor
- Entre outros
Sintomas emocionais:
- Tensão
- Irritabilidade
- Incapacidade de se concentrar
- Sentindo-se excessivamente cansado
- Dificuldade para dormir
E como prevenir?
Como dito no início do texto, eliminar completamente as situações estressoras do cotidiano, além de impossíveis, não seriam necessariamente indicadas (lembrando que nem todo estresse é ruim).
Pequenos hábitos podem ajudar no controle de estresse, tais como:
- Bons hábitos alimentares
- Atividades físicas regulares
- Ter uma rotina de sono
- Melhorar a respiração
- Foco no presente
Porém ao perceber que algo não está bem com você, seja fisicamente ou emocionalmente, procure um especialista. A psicologia tem ferramentas para ajudar no controle do estresse e melhorar assim sua qualidade de vida.