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Rodrigo Ruis Martins

Psicólogo CRP 06/107.982

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Tag: o que faz um psicólogo

Publicado em 28 de agosto de 20144 de outubro de 2014

O Sigilo Profissional

Dia 27 de Agosto foi comemorado o Dia do Psicólogo, e 52 anos de regulamentação da profissão no Brasil, devido a isso resolvi escrever sobre o que eu considero um dos maiores ( se não o maior) pilar da psicologia como profissão: O Sigilo Profissional.

Desde meu inicio na carreira de psicólogo clínico, passei a perceber que muitos que me procuram iniciam a sessão muito retraídos, com um número enorme de dificuldades que gostariam de receber ajuda profissional, porém algo os deixava muito apreensivos e relutantes.

Muitos chegam ao consultório com um grande receio que tudo o que falem seja aberto a terceiros, o que claro dificulta o inicio do processo, já que a premissa básica para a terapia funcionar é que o atendido abra as situações, pensamentos e sentimentos que vem deixando tudo complicado no seu cotidiano.

Devido a isso já mantenho um discurso afiado sobre o sigilo profissional e um código de ética profissional impresso para demonstrar aos mais desconfiados que realmente eles estão protegidos por um comprometimento com tudo o que ali está escrito.

O Código de Ética Profissional do Psicólogo foi reformulado em 27 de Agosto de 2005 pelo Conselho Federal de Psicologia, contendo 25 artigos que tem como objetivo estabelecer um padrão de conduta e ajudar a psicologia a se estabelecer como uma profissão socialmente relevante.

O artigo 9º do Código de Ética diz que “É dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional a fim de proteger, por meio da confidencialidade, a intimidade das pessoas, grupos ou organizações, a que tenha acesso no exercício profissional”.

Traduzindo: O que for dito a um psicólogo em atendimento deve, por obrigação profissional daquele que o atendente, ser mantido em segredo.

Claro que esse artigo permite algumas exceções, onde considero apenas 03 situações:

A primeira delas é quando o que for dito dentro da sessão atentar contra a vida ( tanto do atendido, quanto de outros), porém será avisado e trabalhado com o atendido as complicações de tal ato, e percebido a veracidade e insistência daquilo, será aberto a outros apenas os dados relevantes para evitar tal situação.

A segunda é quando existe um pedido por ordem judicial que de esclarecimentos de algo que foi dito em sessão. Novamente alerto o atendido o acontecido e abro apenas os dados relevantes para o entendimento da situação.

Já a terceira situação costuma ser a mais simples, pois ocorre quando o atendido solicita ao psicólogo que converse com alguém em especifico, a fim de facilitar o processo. Nessa situação somente é aberto o que for permitido pelo atendido.

Espero que assim possa ajudar não só eu, mas todos os colegas de profissão para que, aqueles que queiram participar de um processo terapêutico, vá com mais confiança que suas dificuldades não vão ser abertas a qualquer um.

Um Feliz dia do Psicólogo a todos.

Publicado em 27 de maio de 20144 de outubro de 2014

O psicólogo é um profissional que só escuta?

Bem vamos inicialmente entender que a Psicologia é uma especialidade singular ( tem curso próprio) e é responsável pela saúde emocional e comportamental dos indivíduos. Como não é médico, não receita medicações ou exames de nenhum tipo.

Mas se ele não passa  medicação e nem exames, como ele vai cuidar da minha saúde? É ai que gera o começo da confusão…o psicólogo trabalha com a fala, ou seja, o que você diz, como se comporta e seus significados.

Como profissional formado no curso de Psicologia, ele pode trabalhar em escolas, empresas, clinicas, em hospitais, fazer avaliações psicológicas , entre tantos.

A ideia de um profissional que te atende em uma salinha, o escuta e faz cara de “paisagem” é da Psicologia Clínica, uma das formas mais clássicas da profissão.

Na sua grande maioria é realizada de forma semanal, continuada e com sessões que podem durar de acordo com a necessidade da demanda do paciente, mas como costume gira em torno de 40 a 60 minutos.

“Ta dai eu vou lá e falo, o cara escuta e eu pago por isso…”

Vou fazer uma pergunta:

Quantas vezes/lugares/pessoas você pode ser verdadeiramente você, contando todos os seus medos, anseios e perturbações sem ter nenhum medo de ser julgado ou de ter as suas intimidades reveladas e espalhadas?

Outra pergunta:

Quanto tempo por semana você separa para pensar sobre como está sua vida e/ou você?

É com isso que o psicólogo trabalha: o seu eu verdadeiro, seus medos e angustias escondidas por medo de julgamentos.

A neutralidade do consultório, a completa ausência de julgamentos e amarras de pensamentos.

Existem todo um conjunto de técnicas para facilitar essa jornada, ou seja, uma simples pergunta que pode fazer você parar e repensar tudo aquilo que tinha certeza que considerava como verdade universal.

O Psicólogo Clínico está lá para ajudar você a se auto conhecer e achar as respostas que até então pareciam impossíveis de achar…está lá para, junto com você, lidar com suas dificuldades emocionais e comportamentais.

Tudo isso com respaldo de estudos realizados em décadas de desenvolvimento da Ciência Psicológica.

 

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